Satélite revela degradação generalizada da Floresta Amazônica

degradação

O estudo realizado por pesquisadores do IPAM e da Boston University, e publicado na Global Change Biology, utiliza dados do satélite Landsat para mapear o desmatamento, a degradação e os distúrbios naturais na Amazônia de 1995 a 2017. O estudo revela que a degradação e a perturbação natural, em grande parte ocorrida durante períodos de seca severa, afetaram tanto a Floresta Amazônica quanto o desmatamento neste período: estima-se que 17% da área de floresta original tenham sido perturbados até 2017. Os resultados sugerem que a área de floresta perturbada na Amazônia é de 44 a 60% maior do que a anteriormente percebida, indicando uma fonte não contabilizada de emissões de carbono e danos aos ecossistemas florestais.

Os dados deste estudo, a progressão do desmatamento e o papel crucial da Floresta Amazônica no ciclo hidrológico levam até mesmo à especulação sobre um possível “ponto de ruptura” que leve ao colapso do ecossistema tropical.

 

ClimaInfo, 10 de fevereiro de 2020.

Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.

x (x)