Satélite revela degradação generalizada da Floresta Amazônica

9 de fevereiro de 2020

O estudo realizado por pesquisadores do IPAM e da Boston University, e publicado na Global Change Biology, utiliza dados do satélite Landsat para mapear o desmatamento, a degradação e os distúrbios naturais na Amazônia de 1995 a 2017. O estudo revela que a degradação e a perturbação natural, em grande parte ocorrida durante períodos de seca severa, afetaram tanto a Floresta Amazônica quanto o desmatamento neste período: estima-se que 17% da área de floresta original tenham sido perturbados até 2017. Os resultados sugerem que a área de floresta perturbada na Amazônia é de 44 a 60% maior do que a anteriormente percebida, indicando uma fonte não contabilizada de emissões de carbono e danos aos ecossistemas florestais.

Os dados deste estudo, a progressão do desmatamento e o papel crucial da Floresta Amazônica no ciclo hidrológico levam até mesmo à especulação sobre um possível “ponto de ruptura” que leve ao colapso do ecossistema tropical.

 

ClimaInfo, 10 de fevereiro de 2020.

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