Nos últimos anos, megaincêndios com proporções inéditas devastaram a Califórnia, a Europa mediterrânea – Portugal, Espanha e Grécia – e, mais recentemente, a Austrália. Tom Flannery, no The Guardian inclui os ocorridos na Amazônia no ano passado nessa lista. Ele fala mais da Austrália, onde mora e conviveu com incêndios que começaram há 4 meses e que ainda estão ardendo, “criando seu clima próprio e tornando-se tão vastos em seu impacto que mais da metade de todos os australianos foram diretamente afetados por eles.”
Tom escreve que são “incêndios que se unem, gerando enormes trovoadas secas que espalham o fogo com milhares de relâmpagos”, e faz uma pergunta: “O que se faz quando um mal imenso está ocorrendo em seu país? No que diz respeito à rapidez da ação climática, todas as boas escolhas foram-se esfumaçando, e só restam opções difíceis e divisórias (…) Agora veremos como as comunidades, as empresas e os políticos respondem a esta crise no ‘país da sorte’”.
ClimaInfo, 11 de fevereiro de 2020.
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