O buraco do petróleo é fundo e segue sendo cavado

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A crise do petróleo segue derrubando bolsas e ameaçando jogar a economia dos países ricos em uma recessão. Começa a ficar claro que o preço do barril não volta tão cedo ao patamar de US$ 60 do começo do ano. Segundo o que Celso Ming escreveu no Estadão, “para o Brasil, este é um sinal amarelo de forte intensidade, porque o governo federal e os estados se tornaram fiscalmente dependentes do petróleo caro. Obtiveram receitas imensas nos leilões de áreas, pagamentos de royalties e contribuições especiais e arrecadação de impostos, especialmente de ICMS pelos estados, sobre os preços dos combustíveis. As novas cotações derrubarão as receitas do setor público, que já vinham mergulhadas com a baixa atividade econômica.” Ming deu um título feliz ao seu artigo: “O crepúsculo do petróleo”.

E a epbr diz que, a persistir um preço abaixo de US$ 40, “as empresas precisarão entrar em uma nova onda de cortes de custos, atrasando, inclusive, a aprovação de novos projetos de exploração e produção convencionais”, o que seria um “balde de óleo frio” para os planos de recuperação da Petrobras.

 

ClimaInfo, 13 de março de 2020.

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