Foi confirmado que Fabio Wajngarten, secretário de comunicação da presidência, carrega o coronavírus. Ele estava na comitiva do presidente na viagem a Miami e, assim, segundo a jornalista Mônica Bérgamo, o presidente, ministros e o resto da comitiva estão sendo monitorados.
O New York Times conta que o governo brasileiro enviou um comunicado à Casa Branca informando do estado de saúde de Wajngarten e dizendo que estava “adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde do presidente e da delegação que o acompanhou na recente viagem oficial aos Estados Unidos (…) Em uma conferência de imprensa, Trump disse: “Não estou preocupado”. No entanto, o senador Rick Scott, da Flórida, que também se encontrou com Bolsonaro em Miami disse que se colocaria em isolamento como uma medida de precaução”.
Por via das dúvidas, os norte-americanos cancelaram as reuniões que ainda teriam com o chanceler Ernesto Araújo, quem, segundo a Folha, voltou para o Brasil.
No final da tarde de ontem, a Folha informou que o presidente faria um pronunciamento à nação pedindo para que as pessoas não participassem da manifestação do dia 15, convocada por seus apoiadores (e por ele mesmo). Segundo a matéria, “o presidente pediu ao longo dia a deputados bolsonaristas que não o visitem no Palácio da Alvorada.”
A notícia sobre Wajngarten saiu nos O Globo, Veja, Valor, Folha, Estadão e em quase todo o lugar.
Em tempo: Wajngarten provocou polêmica por continuar a ser o principal sócio de uma empresa que, segundo a BBC, “presta consultoria e recebe dinheiro de TVs e empresas de publicidade contratadas pela secretaria comandada por ele. Esse cenário implicaria conflito de interesse”.
ClimaInfo, 13 de março de 2020.
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