Desmatadores não fazem home office e é imperativo contê-los

1 de abril de 2020

Na região Amazônica, a pandemia pode ter efeitos colaterais que vão além da saúde. Sob a ameaça virótica, os fiscais do Ibama e de outros órgãos ambientais estarão ausentes ou com suas ações de fiscalização e controle limitadas. Mas os grileiros, madeireiros, garimpeiros e desmatadores em geral dificilmente entrarão em isolamento e tendem a aproveitar o eclipse institucional provocado pela COVID-19 para agir.

Frente a este quadro, Carol Marçal dos Santos e Danicley de Aguiar, do Greenpeace, escrevem no UOL: “Estas pessoas precisam, urgentemente, ser impedidas de prosseguir, sob pena de se transformarem nos transmissores do coronavírus para os mais de 400 mil indígenas dos 180 povos que há milênios vivem na Amazônia, em nome da ganância por terra, madeira e minérios”. Carol e Danicley demandam com urgência que “o Estado brasileiro ouça os alertas dos Povos Indígenas e implemente ações concretas de proteção da floresta e de seus povos.” Para os atores, “é inadmissível negligenciar a saúde daqueles que cuidam da floresta.”

 

ClimaInfo, 1º de abril de 2020.

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