O acordo comercial entre os EUA e a China obrigou esta última a retirar as tarifas de importação de produtos do agro norte-americano. Nelson de Sá, na Folha, conta que os chineses estão comprando cada vez mais soja e carne do meio-oeste dos EUA e dando indicações de que as encomendas brasileiras podem vir a ser menores do que o esperado. Mesmo assim, segundo o SCMP, a supersafra brasileira permanece competitiva e está criando um problema para o cumprimento do acordo com Trump pelo governo.
Em sua matéria, Sá conta que, mirando as eleições norte-americanas de novembro, “senadores republicanos candidatos à reeleição foram instruídos pelo comando do partido a ‘atacar a China’”, posto que pesquisas estão apontando o risco real do partido perder o senado e a corrida presidencial. Pelo menos por enquanto, o pragmatismo de Trump está evitando o confronto.
Uma queda na demanda de soja e carne, eventualmente reduziria a pressão pela abertura de novas áreas tanto na Amazônia quanto no Cerrado. Se acontecer.
ClimaInfo, 28 de abril de 2020.
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