Presidente da Abag critica política ambiental do país

Abag

Em entrevista ao CBN Agronegócios no começo desta semana, o presidente a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito, criticou os rumos da política ambiental do país. A declaração foi repercutida pela Globo Rural.

Britto afirmou que o Brasil sofre com um “desgoverno ambiental”, prejudicando a imagem dos produtores comprometidos com uma agropecuária mais sustentável. Porém isentou seu setor da responsabilidade sobre este cenário, afirmando que “cabe à polícia, aos governos e à Justiça também, que não pode ser isentada de sua responsabilidade” o combate a ilegalidades que assolam a Amazônia, como grilagem, desmatamento ilegal e garimpo ilegal – e omitindo o enorme apoio político que o agro dá ao atual (des)governo.  Também defendeu a presença do agronegócio, da mineração e do setor de óleo e gás na Amazônia.

Em tempo: Embora se diga favorável ao atual modelo de locação de veículos que é usado pelo Ibama desde 2008, seu atual presidente, Eduardo Fortunato Bin, assinou pedido de compra de 30 caminhonetes 4×4, no valor de R$ 4,443 milhões, sem apresentar nenhuma justificativa técnica que embase essa decisão. Segundo André Borges do Estadão, foi determinação do Ministério do Meio Ambiente passada à diretoria de planejamento, administração e logística (Diplan) do Ibama, que fará uso de uma ata de adesão de preços já fechada em 2019 pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) para que não seja necessário fazer uma nova licitação. O Ibama opta pelo aluguel de caminhonetes há 12 anos porque esse modelo reduz custos. Atualmente há um contrato vigente para locação de 393 veículos e muitas vezes a frota não é acionada em sua totalidade por falta de pessoal.

 

ClimaInfo, 3 de setembro 2020.

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