Ciclovias, a aposta de Lisboa no pós-pandemia

ciclovias Lisboa

Capital de um dos países que melhor geriu os impactos da pandemia na Europa, Lisboa está investindo pesado em um programa milionário de incentivo ao uso de bicicletas. Além de construir 16 novas ciclovias, a cidade oferecerá um subsídio de até 150 euros (cerca de R$ 980) para a compra de bicicletas convencionais, e de até 350 euros (R$ 2.288) para elétricas e 500 euros (R$ 3.270) para modelos de carga.

A Folha destacou os esforços lisboetas, que incluem também a conversão de faixas de automóveis e vagas de estacionamento nas ruas da cidade em áreas pedaláveis. Lisboa espera dobrar sua malha cicloviária até 2021, chegando a cerca de 200 km.

A ampliação da infraestrutura para o uso de bicicletas é uma das recomendações feitas na semana passada no Seminário Virtual Retomada Verde Inclusiva promovido pelo ClimaInfo. O conjunto de proposta apresentadas no Seminário está neste link.

Em tempo: A cidade de Arnhem, na Holanda, está se preparando para implementar um ambicioso programa de adaptação de sua infraestrutura para as mudanças do clima. O ponto central do plano é dar mais espaço para a natureza: para isso, pelo menos 10% do asfalto da cidade dará lugar a plantas ou grama, permitindo que o solo absorva melhor a chuva, além de refrescar o ambiente durante o calor. Arnhem pretende construir também rotas de sombra e área de resfriamento perto de praças e shopping centers, com lagos e telhados. O projeto prevê também incentivo para que as residências da cidade instalem sistemas de coleta de água da chuva e telhados verdes, bem como painéis solares e equipamentos de geração eólica de pequeno porte.

 

ClimaInfo, 8 de setembro 2020.

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