China sofre com calor extremo e chuvas, enquanto Paquistão se prepara para novas tempestades

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Wang Zhao/AFP

Como a América do Norte, a China também enfrenta um começo de verão particularmente difícil do ponto de vista climático. Enquanto a capital Pequim atingiu nesta semana um recorde de dias seguidos com temperaturas médias acima de 35oC, a província de Hunan, na região central do país, sofre com fortes chuvas e inundações.

O calor intenso deve persistir por alguns dias na capital chinesa e em outras partes do país, com os termômetros chegando a quase 40oC, informou a Associated Press. Já no centro do país, cerca de 100 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas fortes e inundações nos últimos dias. Mais de 10 mil pessoas foram retiradas com urgência de suas casas para um local seguro. Por ora, nenhuma morte foi confirmada pelas autoridades chinesas. A Reuters também repercutiu a situação na China.

A perspectiva para os próximos meses é de mais calor e chuva em pontos específicos do país, impulsionados principalmente pelo El Niño. “O desenvolvimento [do fenômeno] levará a um aumento das chuvas no sul da China no verão e a uma diminuição delas no norte do país, com inundações no sul e seca intensa no norte”, explicou Zhou Bing, chefe do serviço climático da Administração Meteorológica da China, citado pela CNN.Já no Paquistão, o temor principal é de uma repetição das chuvas históricas que devastaram o país em 2022. A semana começou com fortes chuvas ocorrendo em diversas regiões, ainda que bem menos potentes do que aquelas que causaram prejuízo de US$ 30 bilhões à economia paquistanesa no ano passado. Muitas das áreas afetadas pelas chuvas de agora ainda sofrem com os efeitos do desastre anterior, o que tem preocupado as autoridades do país. Bloomberg e Reuters abordaram o assunto.

ClimaInfo, 5 de julho de 2023.

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