Aquecimento recorde na Sibéria é “sinal alarmante” da crise climática

19 de junho de 2020

Desde o ano passado, a Sibéria sofre com ondas de calor que estão puxando para cima as temperaturas da região. Para cientistas do clima, isso é um sinal muito alarmante para o planeta, já que as altas temperaturas registradas no norte da Rússia estão contribuindo para que o ano de 2020 seja o mais quente já registrado.

O último inverno foi o mais quente registrado na Sibéria, de acordo com o serviço russo de meteorologia. Maio passado foi o mais quente nos registros históricos, com locais na região do Círculo Polar Ártico, com temperaturas na casa dos 30°C. De acordo com Martin Stendel, do Instituto Meteorológico da Dinamarca, as altas temperaturas observadas em maio no noroeste da Sibéria são equivalentes a um evento climático que, sem o aquecimento causado pela humanidade, aconteceria apenas uma vez em cada 100 mil anos.

Estas altas temperaturas estão causando problemas na Sibéria. Além das queimadas, que persistiram mesmo durante o inverno em algumas localidades, e que devem voltar com força no verão do hemisfério norte, o degelo do permafrost – a porção de solo congelada – está precipitando outros desastres ambientais, como o vazamento de 20 mil toneladas de diesel na cidade de Norilsk causado pelo colapso de um reservatório que desabou com o solo instável.

 

ClimaInfo, 19 de junho de 2020.

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