Presidente da Petrobras nega crise sobre exploração na foz do Amazonas

Petrobras foz do Amazonas
Agência Petrobras

A exploração de petróleo na foz do Amazonas e na Margem Equatorial está criando um “climão” no alto escalão do governo federal. Enquanto os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa, bradam aos quatro ventos que a Petrobras “vai explorar” a região – o que parece uma ameaça velada à autonomia do IBAMA, que avalia tecnicamente o licenciamento –, o presidente da estatal vem sendo cobrado para ser mais enfático na defesa da atividade.

No domingo (30/7), Prates reafirmou a intenção da estatal de explorar a foz. Mas rebateu o que chamou de “campanha de desestabilização da atual gestão da Petrobras”. Nas redes sociais, o executivo disse que estaria recebendo críticas por não ser tão incisivo nos planos da petroleira para perfurar poços de petróleo na região, destaca o Estadão.

“Como em outros assuntos, tentam criar crises onde não há. O projeto vem sendo enfática e diligentemente defendido nos devidos fóruns e instâncias. E perante a opinião pública também nos posicionamos muito claramente desde abril”, disse Prates, referindo-se a outras críticas que vêm sendo feitas à sua gestão, como em relação ao aumento da oferta de gás fóssil ao mercado.

Prates destacou que a condução de um pedido de licenciamento socioambiental de um projeto “sensível e relevante” como a perfuração de um poço pioneiro em uma nova fronteira exploratória como a foz requer muita responsabilidade e respeito aos órgãos ambientais envolvidos, bem como às comunidades e aos governos locais, relata o Valor.

Continuamos torcendo pela briga. E pela extinção de qualquer projeto de exploração de petróleo na foz do Amazonas e na Margem Equatorial.CNN, Bloomberg Línea e Brasil 247 também destacaram a crise entre Petrobras e integrantes do governo quanto à exploração na foz.

ClimaInfo, 1º de agosto de 2023.

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