Em sua primeira missa como Pontífice, celebrada neste domingo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o Papa Leão XIV condenou o modelo econômico que “explora os recursos da Terra” e “marginaliza os pobres”. A cerimônia foi acompanhada por aproximadamente 150 delegações internacionais e contou com a presença do vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin.
Em seu discurso, Leão XIV pediu paz e fraternidade, criticando a violência, os preconceitos e a economia que exclui os mais vulneráveis. “Em nosso tempo, ainda vemos muita discórdia, muitas feridas causadas pelo ódio, pela violência, pelo preconceito, pelo medo do diferente, por um paradigma econômico que explora os recursos da terra e marginaliza os mais pobres”, disse.
Enquanto o mundo observa os primeiros passos do novo Papa, suas palavras ecoam um apelo por mudanças estruturais – não apenas na Igreja, mas na sociedade. Seu discurso inaugural sugere que seguirá os passos de Francisco, combinando fé e ativismo social, enquanto enfrenta os desafios de um planeta em crise.
A fala do novo Pontífice foi destacada por AFP, BBC, Brasil de Fato, CartaCapital, O Globo, Poder360, Reuters, Vatican News e VEJA, entre outros.
Em tempo: Agora é oficial. Após convite informal feito por membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi a vez do vice-presidente Geraldo Alckmin entregar pessoalmente ao Papa Leão XIV uma carta do presidente Lula e o convite para participar da COP30 no Brasil, durante cerimônia no Vaticano. O Pontífice, descrito por Alckmin como “o primeiro Papa amazônico” por seu histórico no Peru, recebeu o convite com simpatia, embora sem confirmação expressa de sua presença. Folha, Agência Brasil, Valor, Metrópoles, Correio Braziliense, CNN Brasil e Carta Capital repercutiram o convite oficial para a vinda do papa a Belém.
