Uma intensa onda de calor atingiu a Europa nos últimos dias, com Portugal, Espanha, França e Itália sendo os países mais afetados com temperaturas superiores a 40°C. A Europa é o continente que mais rapidamente aquece no planeta, com temperaturas subindo duas vezes mais rápido que a média global desde os anos 1980, alerta o serviço climático Copernicus.
Em Portugal, sete distritos receberam alerta vermelho quando as temperaturas atingiram 43°C, com a vila de Mora da região de Évora, registrando um recorde histórico de 46,6°C no domingo – superando os 44,9°C de 2017. Enquanto a capital Lisboa deve voltar aos 33°C, normal para a época, áreas do interior ainda podem chegar a 43°C.
Já na Espanha, Barcelona viveu seu junho mais quente em mais de um século, com média de 26°C, superando o recorde anterior de 2003, segundo o g1. Enquanto o calor na cidade é amenizado pela brisa marítima, Saragoça e Bilbao registraram temperaturas 9°C acima da média. A província de Huelva atingiu 46°C no sábado (28/6), e a previsão indica que o calor extremo continuará até 5a feira (3/7).
Segundo a Associated Press, a França emitiu alerta vermelho em 16 departamentos, incluindo Paris, e alerta laranja em outros 68. O primeiro-ministro François Bayrou destacou o risco de incêndios florestais devido à combinação de calor e seca. Mais de 1.300 escolas fecharam parcial ou totalmente, e o topo da Torre Eiffel permanecerá inacessível até a 5a feira. Reuters e CNN Brasil também deram a notícia.
Na Itália, 17 das principais cidades enfrentam calor extremo, com um caso fatal sendo investigado em Bolonha, onde um trabalhador de 46 anos morreu ao desmaiar durante serviços de pavimentação. Por fim, na Alemanha, a onda de calor batizada de Bettina atingirá quase todo o país nesta semana, com temperaturas atingindo os 40°C, exceto no litoral e nos Alpes, enquanto especialistas alertam para a falta de preparo de escolas, hospitais e asilos para enfrentar estas condições extremas, que se tornam cada vez mais frequentes. A informação é do Guardian.O calor intenso na Europa teve amplo destaque na imprensa, com matérias na Al Jazeera, BBC, Correio Braziliense, Deutsche Welle, Estadão, Euronews, Folha, g1, NY Times, Projeto Colabora e UOL, entre outros.
