- Para realizar a cobertura ambiental na região Nordeste é preciso conhecer os diferentes climas e biomas em seu território, além dos variados cenários e contextos sociais.
- O Nordeste abriga os biomas: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, além de uma pequena área de Floresta Amazônica.
- Em relação ao clima, nos estados nordestino há dois deles: o semiárido, que ocupa a maior parte da região, e o equatorial úmido, presente na divisa com o Maranhão.
- Nas coberturas ambientais e climáticas, os jornalistas precisam ouvir muitas fontes e conhecer variados olhares, para, assim, conseguir reproduzir um retrato mais fiel da realidade da região.
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Realizar a cobertura de pautas ambientais já é, por si só, um grande desafio para jornalistas, tendo em vista a complexidade dos temas envolvidos, como os que envolvem as mudanças climáticas, a biodiversidade, entre outros. No Nordeste, a missão se torna ainda mais difícil, já que a região tem diferentes climas e biomas em seu território, além de cenários sociais bastante diferentes.
Sobre os biomas, os estados do Nordeste abrigam, em sua maioria, a Caatinga, com seu cenário savânico típico do sertão. Porém, há também, nas regiões litorâneas, resquícios da Mata Atlântica, que são como ilhas verdes que garantem, inclusive, a disponibilidade hídrica em grandes extensões das depressões sertanejas.
Existem, ainda, as matas ciliares, que incluem mangues, restingas e dunas. São como pequenas florestas, que protegem as margens dos rios, prevenindo erosões. É exatamente a retirada dessas matas que desenha cenários propícios para alagamentos e tragédias.
Por fim, há o Cerrado, bioma encontrado na Bahia, Piauí e Maranhão, e muito pressionado pelos avanços do agronegócio.
Em relação ao clima, nos estados nordestino há dois deles: o semiárido, que ocupa a maior parte da região, e o equatorial úmido, presente na divisa com o Maranhão.
Diante desse panorama tão diverso, os jornalistas precisam ter em mente que, em uma matéria sobre questões ambientais e climáticas, será sempre necessário ouvir muitas fontes e conhecer variados olhares, para, assim, conseguir reproduzir um retrato mais fiel da realidade. As manchetes não podem ser simplistas, e as coberturas precisam explicar, problematizar e apontar caminhos, aproximando as pessoas das questões (complexas) envolvidas e contextualizando-as de seu papel nesse processo.